sábado, 28 de janeiro de 2012

theHoneys #1: a ursa e o chaser

Pois então galerinha peluda. Com orgulho e na maior simplicidade dessa minha precariedade (hahaha), trago a vocês a primeira discussão da série theHoneys. E aí TODAS PERGUNTA: que coisa é essa de discussão?

Assim pessoal, em primeiro lugar tive a ideia de criar uma série de tirinhas com personagens do mundo ursino. Tudo bem, até aí legal, desenhei alguns personagens com algumas expressões e esteriótipos do nosso mundo, e coloquei a cabeça pra pensar em coisas engraçadas pra escrever. Game Over. Acho que não nasci pra ser comediante. Em vista disso, comecei a observar a carinha das personagens que eu desenhei, e passei a imaginar personalidades que eu poderia atribuir à elas. E foi assim que eu tive a ideia de, através das tirinhas dos theHoneys, retratar situações que acontecem conosco nos ambientes ursinos. E por que não trazer essas tirinhas para despertar boas discussões e debates dentro do nosso blog? Afinal, acho que algum tipo de opinião todos nós temos e seria bem bacana expressarmos o que pensamos pra quem sabe poder aperfeiçoar cada dia mais. Que tal?

Gostaria de destacar, antes de tudo, que jamais tenho pretenções preconceituosas em cada uma das tirinhas, pois elas são simplesmente formas cômicas (ou não) de retratar situações que todos nós vivemos no dia-a-dia de convívio com ursos. Segue então, a primeira tirinha dos theHoneys...
theHoneys #1
"a ursa desesperada e o chaser jogadão"

Meu povo fofo, essa é a realidade que gostaria de discutir com vocês assim, e que, acontece comigo sempre. Temos dois lados. Num deles, um Chaser que eu gostaria de chamar de 'jogadão'. Um cara tranquilo, na boa, mas que expressa de vez em quando uma certa soberba e prepotência em determinadas atitudes. Caras assim, geralmente, são daqueles que 'chegam chegando', como pensando que o território é deles, e são eles que mandam. Penso assim: uma coisa é você ser uma pessoa firme, auto-confiante, corajosa, que enfrenta a vida e não espera que as coisas aconteçam por si só. Agora, outra coisa é você pensar que é a última bolachinha do pacote, e fazer do seu ego o topo do Pão de Açúcar. O pior desses nossos colegas, é quando eles pensam que podem tratar as pessoas como eles querem. Sua forma rude, costumes de indiferença, e coisas de natureza semelhante, geralmente os afasta da maioria das pessoas sensíveis, e faz com que eles literalmente 'se joguem' num mundo bem menos seletivo. Penso que algo que estraga isso tudo é a confusão que esses caras fazem com os níveis de testosterona e tudo que está relacionado à atitudes de MACHO, e que esses fatores estão relacionados com suas atitudes impensadas e muitas vezes, insensíveis.
Por outro lado, estão nossas amigas Ursas. Tenho que confessar. Eu amo elas. hahaha. Mas assim, tem vezes gente, que preciso confessar: BROXA qualquer um. Em primeiro lugar: o escândalo na forma de cumprimentar. Seja pessoalmente ou seja pela internet ou telefone. A utilização de eco é algo que esses caras sabem fazer muito bem. Suas primeiras palavras nunca possuem apenas uma vogal. Pelo contrário: possuem váááriaaaaas. Entendem? Mas até aí, suportável. O que faz tudo ficar bem fedido, é o desespero e o que a carência tem de pior: O EXCESSO de carinhosidade. O desespero, é triste, mas triste mesmo de doer. A pessoa consegue assumir seu desespero e tristeza como a capacidade de assumir que respirou! Poxa, falta muito amor a si próprio nesses momentos. Já o excesso de carinhosidade, por sua vez, é algo que afasta muita gente. No primeiro encontro, já chamar de 'meu fofinho', 'meu chero', 'meu docinho', 'coisinha linda'. Opa, espera aí. Vamos ficar na boa, ok?

Veja o segundo episódio clicando aqui: theHoneys#2

BearHugs.

3 comentários:

  1. Pois é, essas "barBEARidades" acontecem no mundo ursino mais do que imaginamos com a "categoria" "urSa Des-esperada" chegando no pedaço que, na sua origem e "historicamente", é dominado pela "masculindade" "feromônica" dos representantes da fauna. Coisa para se pesquisar nos institutos ao redor do mundo é o excesso de marcas/etiquetas/peles/disfarces e, sobretudo, perfumes qurendo fazer parecer que isso é aquilo, e que aquilo seja isso. Vê-se isso também pelos sites de relacionamento nas postagens, mensagens, fotos, maneiras de se tratar um ao outro, até no "teor" daquilo que se re-produz do mundo. Mundo que introjetamos de tal forma a-criticamente que mal sabemos o quanto o mantemos com seus pre-conceitos e estereótipos de toda sorte. Que os caçadores nos ensinem que nessa selva do vale tudo por uma mordida/pegada/patada a "mens urso in corporis ursino" passa antes de tudo por atitude... Valeu Xará! Vamos que vamos em frente e pra cima! Leo via Bearprojectfloripa

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  2. Sem dúvidas, grande Leo! Adorei seu comentário e o considero de extrema contribuição.

    Essa questão dos 'disfarces' que você menciona é uma característica muito evidente do jogo de conquistas, e não há como não perceber. As pessoas cercadas por inseguranças apresentam-se sempre com artes das quais, alguns momentos a seguir (horas, dias, semanas) se desmancham em meras caracterizações de uma realidade inexistente. É triste essa percepção do que é realmente o conquistar. Quem sabe até mesmo, essa seja a grande causa do não co-existir, do não continuar, e de todas as formas de frustração que vemos hoje como normais dentro dos relacionamentos.
    Será que, se até mesmo os ferormônios não fossem disfarçados pelos perfumes, e se as personalidades não fossem enfeitadas pelos adornos 'convenientes', os amores não seriam apenas paixões? A efemeridade das relações não se transformaria em duração longa?

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  3. Benzadeus esse xará! Só respirando fundo e re-fletindo muito pra treplicar... Guenta aí que vou inspirar para respirar respostas... Leo via Bearprojetcfloripa

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